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Depois do Extramuralhas, Fade In propõe música exploratória
A violinista Maria da Rocha actua no Castelo de Leiria no retomar do segundo Ciclo de Música Exploratória Portuguesa
Terminado o festival Extramuralhas, que trouxe 18 bandas a Leiria, só duas portuguesas, a equipa da associação de acção cultural Fade In já está a preparar o próximo evento, que é a actuação da violinista Maria da Rocha, sábado, 10 de Setembro, no Castelo.
Trata-se do sexto concerto do segundo Ciclo de Música Exploratória Portuguesa, que já fez passar por Leiria artistas como Carlos Zíngaro, Ece Canli, Gabriel Ferrandini, Luís Pestana e Adolfo Luxúria Canibal com Marta Abreu.
Até ao final, em Novembro, estão anunciados Bezbog, David Maranha Ensemble, Knok Knok e Bernardo Devlin.
Os concertos serão experienciados por outros 10 artistas para a produção de obras visuais.
Maria da Rocha vai apresentar-se pelas 19 horas na Igreja da Pena do Castelo de Leiria.
A associação Fade In apresenta assim a artista:
"A sua obra pode conferir-se em discos de projectos e colectivos como IKB, M², Iridium String Quartet ou Variable Geometry Orchestra, mas foram os álbuns em nome próprio, Beetroot & Other Stories (Shhpuma, 2018) e nolastingname (Holuzam, 2021), que nos fizeram querer vê-la ao vivo no CMEP2022. As inóspitas melodias que compõe com o seu violino, muitas delas de assimilação aparentemente difícil, atenuam-se e reorganizam-se na nossa percepção quando se espraiam nas texturas electrónicas a que dão origem. Como se dois universos paralelos coexistissem autonomamente até se fundirem num só. O resultado, como podemos confirmar no disco mais recente – o já referido nolastingname (gravado em Estocolmo e masterizado por Andreas Tilliander) – é espectral e fantasmagórico, porém, inapelavelmente belo".