Sociedade
Enxaqueca afecta mais as mulheres. A culpa é das hormonas
Patologia atinge cerca de 15% da população mundial.
É frequentemente confundida com uma dor de cabeça. Mas a intensidade da dor, associada a múltiplos sintomas, fazem da enxaqueca uma patologia “muito incapacitante”, que afecta mais as mulheres do que os homens.
A nível mundial, estima-se que a doença atinja quase 15% da população, ou seja, mais “do que a diabetes, asma e epilepsia em conjunto”, frisa Sara Machado, neurologista que integra a Direcção da Sociedade Portuguesa de Cefaleias.
A especialista explica que a enxaqueca “se manifesta por crises repetidas de dor de cabeça”, que podem “durar desde poucas horas até três dias” e “repetir-se esporadicamente ao longo da vida ou mesmo várias vezes num mês”, podendo, por isso, resultar numa “grande incapacidade em várias esferas da vida (familiar, laboral, social)”.
Segundo Sara Machado, a enxaqueca revela-se através de “múltiplos sintomas”, sendo o mais frequente a dor de cabeça “forte, latejante”, em que “parece que o coração pulsa dentro da cabeça”, e “incapacitante”. A esse, juntam-se outros sintomas, como “a intolerância à luminosidade, aos sons e aos cheiros e ainda náuseas e vómitos”.
A neurologia refere ainda que, “em 20% dos casos” existe também o que se denomina por “aura”, ou seja, “a associação de sintomas neurológicos, como a alteração da visão ou da sensibilidade, com duração de minutos e totalmente reversívei
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