Viver
Era uma vez, a noite, no Terreiro
Primeiro, Os Filipes. Depois, o Estrebaria, o Ozono, o Arts, o Anubis, entre outros. No Terreiro, onde toda a gente se encontrava e beber copos era participar na abertura de Portugal à mudança
Aquela noite em 2003, no último ano do Arts, teve Zé Pedro em versão disc jockey.
A presença do guitarrista dos Xutos & Pontapés não foi anunciada, apesar de prevista, com direito a reserva no hotel Eurosol.
Na fotografia para a eternidade com o Keith Richards português, o dono do bar, no edifício onde agora existe um centro médico de diagnóstico, está em primeiro plano, com uma t-shirt que é uma espécie de legenda da atmosfera que ali se respirava: rock alternativo, boémia, artistas.
Noutra noite, provavelmente noutro ano, num espaço também gerido por Mário Brilhante, o Anubis, na actual sede da Caixa Agrícola de Leiria, duas mulheres beijaram-se na boca e “parou o bar todo”, recorda o dj Jorge Dias, que fala de “uma mudança social profunda”, a acontecer naquele instante, diante de olhares discretos e indiscretos.
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