Economia

Escassez de chips deixa fábricas de componentes no "pára-arranca"

7 nov 2021 10:30

Neste sector da indústria automóvel estima-se a perda de quatro mil empregos

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Empresas da Marinha Grande recusam cenário de despedimentos
Daniela Franco Sousa/ Arquivo
Daniela Franco Sousa

O sector dos componentes automóveis em Portugal pode perder cerca de quatro mil postos de trabalho este ano, quatro vezes mais do que em 2020, avisou o presidente da Associação de Fornecedores da Indústria Automóvel. Em declarações à Lusa, José Couto justificou a situação com a redução de encomendas por parte dos construtores europeus, que se deparam com a “demora” das matérias- -primas “em chegar da Ásia à Europa”, a que se somam outros constrangimentos como despesas crescentes com a energia.

Ouvidos pela JORNAL DE LEIRIA, responsáveis por duas indústrias de componentes automóveis confirmam a intermitência de encomendas por parte dos seus clientes, que têm tido dificuldade em receber matérias-primas, como chips, por exemplo, e referem ainda a subida de custos de produção associados ao aumento do preço da energia. Mas o quadro de despedimentos, asseguram, não se prevê nestas duas empresas.

Gustavo Soares, do departamento comercial da Plastivaloire da Marinha Grande, explica que, com a pandemia e o consequente confinamento, foi grande a quantidade de colaboradores que em todo o mundo passou a operar em regime de teletrabalho. O encerramento das instituições de ensino impôs também a telescola. Esta situação, realça, “levou a uma necessidade adicional de chips” usados nos dispositivos tecnológicos que asseguraram escola e trabalho à distância. A este boom de consumo

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