Sociedade
Escola Superior de Saúde de Leiria cria e moderniza laboratórios
Obras contam com um investimento de 600 mil euros
A Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria vai criar dois novos laboratórios e modernizar outros dois, num investimento de 600 mil euros, que conta com o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência.
“Trata-se de um investimento de 600 mil euros para modernizar e criar espaços de laboratórios muito virado para área da saúde e da investigação em saúde. Além destes investimentos, estão a decorrer outros e alguns já estão finalizados”, afirmou Carlos Rabadão.
O presidente do Politécnico de Leiria informou ainda que decorrem intervenções na melhoria de vários laboratórios nas restantes quatro escolas do Politécnico de Leiria, num total de 2,6 milhões.
A instituição está ainda a desenvolver o processo de construção na nova Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, num investimento de cerca de 4 milhões de euros.
Rui Fonseca-Pinto, director da ESSLei, precisa que um dos laboratórios a construir no campus 5 está ligado à parte da funcionalidade da fisiologia de esforço e que servirá para “reforçar a nossa oferta formativa e para alicerçar toda esta parte, também do ponto de vista da investigação e para continuarmos com projectos de extensão e com a comunidade”.
O outro novo laboratório será ligado à inovação na área da nutrição, um pilar importante para o ciTeChare. “Para continuarmos esta nossa missão na área da nutrição, precisamos de infraestruturas dedicadas ligadas à nutrição e, portanto, a parte da inovação em nutrição”, destacou.
O aTOPLab, laboratório de investigação na área das Tecnologias e Produtos de Apoio, e o C2S – centro de simulação em prática clínica, já prestam apoio às aulas e à investigação, vão ser remodelados permitindo aumentar o espaço e oferecer outras valências. “Isto vai permitir o aumento da oferta que nós temos quer na área da investigação, quer no apoio à comunidade”, disse ainda Rui Fonseca-Pinto.
O director disse ainda que pretendem desenvolver prestações de serviço à comunidade. “Também é nosso objectivo poder, por esta via, ter espaço e as condições técnicas para podermos prestar algum serviço diferenciador nestas áreas, seja na nutrição, na simulação, seja na parte da funcionalidade e na fisiologia do esforço.”
Estas obras irão permitir continuar com a “missão de ter o conhecimento ao serviço da sociedade” e manter o mote da escola: “que é ter a saúde no centro”e é por aí.