Sociedade
Três candidatos disputam direcção da Escola Superior de Saúde de Leiria na segunda-feira
Rui Fonseca-Pinto, Sónia Pós de Mina e Pedro Gonçalves vão a votos
A Escola Superior de Saúde de Leiria, do Politécnico de Leiria, vai a eleições na próxima segunda-feira, dia 18.
Concorrem ao cargo de director três candidaturas.
Sónia Pós de Mina, coordenadora da licenciatura de Terapia da Fala, Pedro Gonçalves, provedor do estudante, e Rui Fonseca-Pinto, actual director.
O JORNAL DE LEIRIA desafiou os três candidatos a explicarem a razão da sua candidatura e as linhas gerais dos seus programas.
Sónia Pós de Mina declinou o convite por dificuldades de agenda, uma vez que o convite foi feito com pouco mais de 24 horas de antecedência.
Pedro Gonçalves não respondeu ao email do Jornal de Leiria.
Rui Fonseca-Pinto
Por que se recandidata?
A minha recandidatura resulta, em primeiro lugar, do compromisso que entendo ter para com a escola relativamente à continuidade de um projeto que iniciei há quarto anos, e que se traduz numa escola aberta, moderna, inclusiva, alinhada com a região e com o seu dinamismo, e comprometida com o futuro.
Candidato-me porque considero reunir as características que neste momento são centrais para o posicionamento futuro da escola e da sua missão enquanto escola de ensino superior de matriz politécnica. Sou professor e investigador no Politécnico de Leiria desde 2002 e profissional de Saúde, o que me confere um conhecimento amplo da escola e do politécnico, mas também do sistema de Saúde e dos seus determinantes face aos desafios da sustentabilidade da digitalização.
Refiro-me em concreto à necessidade de se ter uma visão clara quanto ao potencial do ensino politécnico e da investigação aplicada no contexto das alterações legislativas recentes, e das que se encontram em fase de ampla discussão (em particular o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior), e também quanto ao posicionamento de corporação estratégica do ensino superior com a nova organização da prestação de cuidados de saúde no contexto das Unidades Locais de Saúde recentemente criadas.
Quais as principais linhas de acção da candidatura?
A minha candidatura é de continuidade concetual em termos de projecto, foi pensada para fazer face aos desafios da saúde do futuro, assenta em três planos axiológicos (rigor, promoção do mérito e sustentabilidade), tem três eixos de actuação (ensino e formação, investigação e relação com a comunidade e gestão e planeamento estratégico), e está alinhada com o Plano Estratégico 2030 do Politécnico de Leiria.
Em termos de ensino e formação o mote é consolidar e crescer, em particular a pensar nas profissões da saúde do futuro, com ênfase na saúde digital e na sustentabilidade. Paralelamente, iremos continuar a proporcionar oferta formativa atual e inovadora para a formação e actualização profissional na área da saúde, seja em formação pré ou pós-graduada, ou em cursos mais específicos de curta duração.
No eixo investigação e relação com a comunidade, será reforçado o apoio à investigação aplicada e às atividades de extensão, tendo como polos agregadores o ciTechCare e os laboratórios do Hub de Inovação em Saúde do campus 5.
O eixo da gestão estratégica foca-se na definição das acções de suporte à implementação das medidas e que são o motor de uma gestão de rigor, e que permitirá continuar a estratégia e alargar a visão, o mote desta recandidatura.