Opinião
Etnografia e história
É certo que a cultura popular, objeto da etnografia, se caracteriza por um vasto anonimato, pela tradição oral mais do que pela escrita e por lentas mudanças.
A participação nas atividades do Centro do Património da Estremadura proporciona aos membros da sua Direção valiosas oportunidades de reflexão. Enquanto historiador, tendo a dar maior atenção ao devir do que à permanência.
Porém, é desta que se ocupa a recolha e revivificação de tradições populares, levada a cabo, entre outros agentes, pelas associações e ranchos folclóricos, com quem temos tido felizes ocasiões de conviver mais de perto, nomeadamente nos encontros “Falando de Etnografia”, organizados pelo CEPAE, em parceria com a Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura, nomeadamente nas sedes dos ranchos de Santa Catarina da Serra, Pombal e Alvorge.
Um dos aspetos mais referidos nestes encontros é o problema da genuinidade das reconstituições do traje, que nos pode levar longe em considerações.
Nestes casos, a genuinidade é medida pela memória daqueles de quem ainda nos lembramos – os nossos pais e avós.
É certo que a cultura popular, objeto da etnografia, se caracteriza por um vasto anonimato, pela tradição oral mais do que pela escrita e por lentas mudanças.
Não é de a
Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?
Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.