Sociedade
Ex-ministro da Justiça integra grupo da Estratégia 2030 de Leiria
A criação do referido grupo teve como premissas a intergeracionalidade, a pluralidade de género e a diversidade ideológica.
O ex-ministro da Justiça, Álvaro Laborinho Lúcio, é um dos cinco elementos escolhidos para integrar o grupo de acompanhamento da Estratégia 2030 de Leiria, anunciou hoje a Câmara.
Natural da Nazaré, Álvaro Laborinho Lúcio é actualmente juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal da Justiça. Com uma vasta carreira ligada à justiça, exerceu cargos de relevo, dos quais se destacam inspector do Ministério Público, procurador da República, director da Escola de Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários, secretário de Estado da Administração Judiciária e ministro da Justiça.
Do grupo, liderado pelo ex-governador civil de Leiria Carlos André, fazem também parte Joaquim Paulo Conceição, presidente do Conselho de Administração em várias das empresas/sub-holdings que constituem o Grupo NOV, Catarina Selada, diretora do City Lab do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, Maria Miguel Ferreira, que exerce funções no gabinete da ministra da Cultura, e Maria Francisca Almeida Gama, jovem escritora e licenciada em Direito, todos naturais de Leiria.
“Estes nomes de reconhecido mérito e prestígio” foram tornados públicos esta terça-feira em reunião da Câmara Municipal de Leiria e juntam-se a Carlos André, líder deste grupo de acompanhamento, que “colaborará na mobilização dos actores, na organização e desenvolvimento de sessões de reflexão e na apresentação de contributos para a elaboração do documento necessário à construção de uma Estratégica 2030 de Leiria”, refere uma nota da Autarquia.
O Município de Leiria avançou, no início deste ano, com um processo de planeamento estratégico para o concelho de Leiria, tendo em vista a década 2021-2030, “no qual se pretende envolver especialistas e entidades da região, promovendo reflexões sucessivas e recolhas de visões globais, sectoriais e restritas a unidades territoriais, beneficiando da adesão voluntária dos participantes”.
A criação do referido grupo teve como premissas a intergeracionalidade, a pluralidade de género e a diversidade ideológica.
No final do processo sairá um "documento de carácter estratégico para o futuro, resolvendo problemas instalados e tendências verificadas, prevenindo o impacto das mudanças disruptivas tidas atualmente como certas, designadamente as exigências decorrentes das grandes alterações tecnológicas em curso e as provenientes das alterações climáticas".
O documento enquadra-se em quatro grandes desafios temáticos: pessoas, sustentabilidade, território e produção-qualificação-inovação.