"Filme Muito Breve" documenta a vida de Miguel Franco
Viver
"Filme Muito Breve" documenta a vida de Miguel Franco
8 nov 2019 15:30
Ante-estreia na Cinemateca, na quarta-feira.
Miguel Franco - 1918-1988
DR
Jacinto Silva Duro
jacinto.duro@jornaldeleiria.pt
No dia 13, quarta-feira, às 21:30 horas, a Sala Félix Ribeiro, da Cinemateca Portuguesa recebe a ante-estreia de Filme Muito Breve, um documentário biográfico, com 68 minutos de duração, sobre o encenador, dramaturgo e actor de Leiria Miguel Franco (1918-1988), no âmbito da celebração do centenário do seu nascimento.
Saiba mais sobre Miguel Franco
A sessão contará com a presença do realizador Miguel Cardoso. Para reserva de bilhetes, deverá contactar o seguinte endereço de correio electrónico divulgacao@cinemateca.pt.
PERFIL
Actor e contador de histórias, o lugar de Miguel Franco no teatro e cinema do século XX é inquestionável, embora, até mesmo na sua cidade-natal, a sua obra quase tenha caído no esquecimento.
"Se vivesse num país qualquer, que não Portugal, teria sido reconhecido como um actor de alta craveira", assegura Miguel Cardoso, que sublinha que "basta ver como desempenha os seus papéis e o modo como, quase sem diálogo, consegue construir uma personagem. Era um bicho da representação. Um actor inato!"
Além da 7.ª arte, o dramaturgo foi um artista de palco e um escritor frenético. A mensagem que transmitia nas suas peças no Portugal do Estado Novo criou-lhe alguns problemas com o regime. O Motim é o melhor exemplo disso.
A peça é uma parte fundamental da vida de Miguel Franco e da dramaturgia portuguesa. Publicada em 1963, após ter sido aprovada pelo comité de leitura do Teatro Nacional D. Maria II, órgão paralelo à Censura, foi escolhida para inaugurar a temporada da companhia do Teatro Nacional, no Teatro Avenida, em Lisboa.
Actor e contador de histórias, o lugar de Miguel Franco no teatro e cinema do século XX é inquestionável, embora, até mesmo na sua cidade-natal, a sua obra quase tenha caído no esquecimento.
"Se vivesse num país qualquer, que não Portugal, teria sido reconhecido como um actor de alta craveira", assegura Miguel Cardoso, que sublinha que "basta ver como desempenha os seus papéis e o modo como, quase sem diálogo, consegue construir uma personagem. Era um bicho da representação. Um actor inato!"
Além da 7.ª arte, o dramaturgo foi um artista de palco e um escritor frenético. A mensagem que transmitia nas suas peças no Portugal do Estado Novo criou-lhe alguns problemas com o regime. O Motim é o melhor exemplo disso.
A peça é uma parte fundamental da vida de Miguel Franco e da dramaturgia portuguesa. Publicada em 1963, após ter sido aprovada pelo comité de leitura do Teatro Nacional D. Maria II, órgão paralelo à Censura, foi escolhida para inaugurar a temporada da companhia do Teatro Nacional, no Teatro Avenida, em Lisboa.