Sociedade
Infraestruturas de Portugal justifica corte de árvores com questões de segurança
Associação ambientalista Quercus contesta abate de árvores “sem uma evidente fundamentação técnica”.
A Infraestruturas de Portugal (IP) assegura que o corte de árvores que está a ser feito na EN113, na zona de Ourém, “têm como único objectivo garantir condições de segurança de pessoas e bens” que circulam na via.
Em resposta a um pedido de esclarecimentos do JORNAL DE LEIRIA, a IP explica que, “na sequência de uma vistoria conjunta efectuada com a Protecção Civil de Ourém, procedeu-se ao abate de algumas árvores, entre as quais seis carvalhos, que foram identificadas como representando risco de queda para a estrada”.
O esclarecimento surge na sequência de um comunicado da associação ambientalista Quercus, que contesta o corte de várias árvores, nomeadamente choupos-pretos e carvalhos-portugueses, localizadas junto da EN 113.
Tal como noticiou ontem o JORNAL DE LEIRIA, aquela organização alega que o abate aconteceu “sem que existisse uma evidente fundamentação técnica” por parte da IP - Infraestruturas de Portugal, entidade gestora das árvores públicas existentes nas imediações das estradas nacionais.