Economia

Já conduzimos o novo Toyota Prius

3 abr 2016 00:00

Deixámos uma pegada ecológica do tamanho de um pé de uma criança de dois anos

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Jacinto Silva Duro

Dizem que o híbrido Toyota Prius, o verdadeiro pioneiro desta tecnologia, não requer qualquer tipo de habituação ou sequer uma modificação de hábitos de condução. Dizem que é igual a qualquer veículo com transmissão automática…

Não estamos de acordo. Sim, é verdade que não há diferenças de utilização em relação a um carro com transmissão automática. Sim, é verdade que é mais fácil de conduzir do que outro com mudanças manuais, e é igualmente verdade que, dentro dele, nos sentimos seguros, confortáveis e como se tivéssemos ultrapassado uma fronteira entre espaço e tempo, directamente para um futuro, onde os carros praticamente se conduzem sozinhos.

Onde está, então, a nossa discordância? Apenas num pormenor, para não lhe chamar “por maior”. Assim que nos sentamos ao volante do Prius, tornamo-nos condutores preocupados com consumos, no bom sentido, e condução ecológica.

É, simultaneamente, inconsciente e avassalador. Somos incapazes de não estar constantemente a procurar, em nós, o estilo de condução que faça com que usufruamos ao máximo da principal característica deste híbrido: a sua propulsão eléctrica.

É claro que ter um motor de explosão capaz de acelerar, rapidamente, o carro a mais de 200 quilómetros- hora é bom, mas o que nos satisfaz, verdadeiramente, é ver o indicador digital a informar-nos que estamos a ter uma condução ecológica, unicamente eléctrica, sem gastar um mililitro de combustível.

Não nos conseguimos desligar disso. Sentimos mesmo uma euforia, sempre que o indicador verde se mantém no nível ECO.

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