Sociedade
JMJ: Segurança Interna vai monitorizar jovens que não compareceram na diocese
Segundo o gabinete do Sistema de Segurança Interna, os 106 jovens entraram em Portugal "com visto válido no espaço Schengen, não se considerando assim, para efeitos legais, que o grupo está desaparecido".
O Sistema de Segurança Interna (SSI) irá adoptar medidas de "monitorização" dos 106 peregrinados de nacionalidade cabo-verdiana e angolana, que não compareceram na Diocese de Leiria-Fátima, onde deviam ser acolhidos para a Jornada Mundial da Juventude.
Em comunicado, o gabinete do SSI esclarece que os jovens "entraram em Portugal de forma legal e com visto válido no espaço Schengen, não se considerando, assim, para efeitos legais, que o grupo está desaparecido".
Segundo o SIS, responsável pela coordenação da operação de segurança da JMJ, serão, no entanto, "tomadas as competentes medidas de monitorização por parte das autoridades envolvidas, quer a nível nacional, quer a nível internacional".
O esclarecimento do SIS surge na sequência de um comunicado emitido, esta tarde, pela Diocese de Leiria-Fátima, dando conta da "não comparência" nos locais de acolhimento de um grupo composto por 106 peregrinos de nacionalidade cabo-verdiana e angolana.
De acordo com informação agora divulgada pelo gabinete do SIS, o grupo "encontrava-se devidamente inscrito no evento JMJ2023" e os jovens "terão entrado regularmente e por via aérea em território nacional, não tendo, no entanto, feito o check-in na Diocese de Leiria-Fátima conforme estava previsto".
Fonte da Diocese justifica a comunicação do caso às autoridades com uma questão de "precaução" e porque "é esse procedimento previsto nestas circunstâncias".