Desporto

Joana salta para a Dinamarca à procura da última medalha

27 nov 2015 00:00

É já uma presença constante neste tipo de eventos, mas não é isso que retira o entusiasmo a Joana Pereira

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A atleta defende as cores do Lisboa Ginásio Clube, mas foi no Clube de Basquetebol de Leiria e no Ateneu Desportivo de Leiria que deu os primeiros voos e ganhou uma “enorme paixão” pelas sensações que este desporto lhe oferece.

Habituou-se a estar no ar e contrariar os efeitos da gravidade sem nunca perder o controlo do corpo. No entanto, a carreira internacional está muito próxima do fim. Aos 27 anos, as lesões, sobretudo no pé esquerdo, têm sido um problema cada vez mais recorrente.

E por isso está na hora de dizer de adeus às grandes competições, de preferência com a conquista de uma nova medalha. Joana Pereira viajou no domingo para Odense, na Dinamarca, onde a partir de amanhã, sexta-feira, compete em duplo-mini trampolim no Campeonato do Mundo da especialidade.

O objectivo é colocar mais uma medalha nas muito cheias prateleiras lá de casa. Será a derradeira oportunidade e, por isso, a vontade de estar ao mais alto nível é ainda maior.

“Estou um pouco limitada devido à lesão do último Mundial, no ano passado, em Daytona, pelo que o objectivo será cumprir as séries propostas com um bom nível de execução e tentar alcançar o pódio por equipas.

Não vai ser fácil, mas estamos a trabalhar para isso”, explicou. Em Abril do ano passado, a equipa feminina portuguesa de duplo mini-trampolim, composta por Joana Pereira, Sílvia Saiote, Ana Robalo e Mafalda Prazeres, conquistou o título europeu da especialidade.

Foi a cereja no topo do bolo do currículo da atleta leiriense. Ainda para mais, a competição disputou-se no berço da nação, em Guimarães. No entanto, o currículo desta bolseira na área da Protecção e Segurança Radiológica no Instituto Superior Técnico vai muito além desse resultado.

Entre várias outras distinções foi uma vez vice-campeã mundial e três vezes vice-campeã europeia por equipas. Para Odense, os objectivo centram- se, uma vez mais, na classificação colectiva, até porque além das lesões, a vida profissional começa a condicionar a actividade desportiva.

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