Sociedade
Manifestação e luto pelo Hospital de Caldas com faixas nos edifícios municipais
Escola do Bombarral implica "objectivamente o encerramento dos cuidados hospitalares" nas Caldas da Rainha
Faixas negras nos edifícios municipais e uma concentração de protesto, hoje, sábado, sábado, 8 de Julho, e a resposta do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, perante a decisão tomada pelo ministro da Saúde de instalar o novo hospital do Oeste no Bombarral.
Vítor Marques convocou “uma jornada de Luto, que é também uma jornada de Luta, pelo Hospital de Caldas da Rainha”, para isso foram colocadas faixas negras nos edifícios municipais, uma acção para a qual foram convidadas a aderir todas as juntas e uniões de freguesia.
Em comunicado, a autarquia refere que esta iniciativa se destina a mostrar que o anúncio do ministro António Pizarro, "não se refere apenas à construção de um equipamento essencial fora de Caldas da Rainha, mas implica objectivamente o encerramento dos cuidados hospitalares neste concelho".
Assim, hoje, dia 8, pelas 11 horas, está marcada uma concentração a partir do Largo Conde Fontalva (Rainha), que depois seguirá numa acção cívica pela cidade para "sensibilizar os cidadãos sobre o verdadeiro alcance e as consequências reais da decisão de construção do Novo Hospital do Oeste no Bombarral".
O percurso inclui a rua Heróis da Grande Guerra e rua das montras, dirigindo-se depois à Praça da República (Praça da Fruta).
Os cidadãos são convidados a apresentarem-se vestidos com uma ou mais peças de roupa negra.
O presidente do município, Vítor Marques, garante ainda que a autarquia vai lutar até ao último dia pelo Hospital de Caldas e por cuidados de Saúde de qualidade para os caldenses, “com a garantia de que todos estão cobertos por cuidados hospitalares de proximidade e que uma decisão do Estado Central não vai deixar uma onda de devastação social e económica no seu concelho, que nenhuma medida compensatória poderá aliviar.”