Sociedade

Mais de 370 mil euros para combater vespa asiática na região de Leiria

8 nov 2021 10:37

Projecto intermunicipal prevê a colocação de armadilhas e a compra de equipamento para destruição de ninhos

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Redacção/Agência Lusa

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) vai dispor de cerca de 373 mil euros para prevenir e controlar a vespa velutina, também conhecida como vespa asiática, disse à agência Lusa o vice-presidente desta comunidade Jorge Vala, esta segunda-feira, 8 de Novembro.

Aprovada pelo Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, “a implementação desta operação tem com objectivo a prevenção e o controlo da vespa velutina na região de Leiria, sendo implementada através da articulação entre várias entidades, nomeadamente os municípios, associações/cooperativas de apicultores”, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.


“Representa um investimento total de 373.586,67 euros, beneficiando de um apoio de 85% do Fundo de Coesão no montante previsto de 317.548,67 euros”, a executar até 30 de junho de 2023, refere a Comunidade Intermunicipal.

A CIMRL adianta que a operação prevê a “aquisição, colocação e monitorização de armadilhas seletivas com utilização de atrativo com feromona específico para vespa velutina”, e a compra de “serviços de eliminação de ninhos através de intervenção química” e “equipamentos para extermínio/destruição de ninhos e respetivos” equipamentos de proteção individual.

A CIMRL explica ainda que está previsto um “plano intermunicipal de comunicação do STOPvespa_RL”.

“O STOPvespa_RL - plano intermunicipal de prevenção e controlo da vespa velutina na região de Leiria, mais do que uma iniciativa dos municípios que integram a CIMRL como forma de resposta integrada e coordenada de combate a um problema comum e transversal a todo território regional, é, acima de tudo, um contributo da região para o controlo de um problema de nível nacional”, salienta.

Jorge Vala, que é também presidente da Câmara de Porto de Mós, salientou a importância da candidatura, “tendo em conta o risco da biodiversidade” da região “com o ascendente da vespa velutina”.

De acordo com o autarca, “a capacidade de instalação desta vespa é muito grande”, sendo que este investimento é “no sentido de prevenir com armadilhas e combater com os equipamentos necessários” para evitar a propagação.