Sociedade
Mais de cinco milhões de euros melhoram eficiência energética na ULS do Oeste
Prevê-se uma diminuição média de mais de 920 toneladas de gases de efeito de estufa
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Os três hospitais da Unidade Local de Saúde do Oeste (ULS Oeste) vão executar, até ao final deste ano, um investimento superior a 5,1 milhões de euros em projectos de reconversão e eficiência energética. Prevê-se uma diminuição média anual de mais de 920 toneladas de gases de efeito de estufa, o equivalente às emissões de cerca de 200 carros durante um ano, refere uma nota de imprensa.
Para a ULS do Oeste, "este investimento histórico, ao abrigo do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, é um marco na modernização das instalações hospitalares da região do Oeste".
"É um passo crucial para a construção de um futuro mais verde, sustentável e saudável para Portugal, com evidentes benefícios para a região Oeste", sublinha Elsa Baião, presidente do Conselho de Administração da ULS Oeste, citada no comunicado.
No Hospital de Caldas da Rainha vão ser realizados investimentos em sustentabilidade ambiental e eficiência energética que ascendem a 1,44 milhões de euros.
As intervenções vão melhorar a classificação energética desta unidade hospitalar, com uma redução do consumo de energia primária de 26,87%. A redução da pegada carbónica do Hospital de Caldas da Rainha vai ser de menos 235,70 toneladas de dióxido de carbono equivalente, por ano, a mais de 50 automóveis abastecidos a combustíveis fósseis durante um ano.
No Hospital de Peniche, as melhorias na eficácia energética vão canalizar um investimento total de 993 mil euros, estimando-se uma redução de mais de 40% no consumo de energia primária, ou menos 123,09 toneladas de CO2 equivalente por ano às emissões de gases de estufa provocadas por 1.200 passageiros de voos de longa distância.
"Ao reduzir a pegada ambiental dos hospitais estamos a contribuir para um planeta mais sustentável para as futuras gerações, mitigando o impacto que infra-estruturas de grande dimensão como os hospitais têm no meio ambiente", considera Elsa Baião.
Este investimento, que é de 2,67 milhões de euros em Torres Vedras, "tem uma outra grande vantagem, ao permitir também libertar recursos que podem ser reinvestidos na melhoria dos cuidados de saúde e no bem-estar dos utentes da região do Oeste".
As intervenções a realizar nas três unidades hospitalares passam por instalação de sistemas de energia renovável solar fotovoltaica, substituição da iluminação actual por tecnologia LED mais eficiente e sistemas de optimização dos recursos hídricos.
O investimento a realizar prevê também a substituição de caldeiras e sistemas de arrefecimento, bem como das superfícies envidraçadas, entre outras acções com impacto ao nível da eficiência energética.