Sociedade
Manifestantes anti-tourada queixam-se de agressões
Além de lhes terem sido rasgados cartazes, “agrediram uma das manifestantes, tiraram um telemóvel e atiraram-no para longe (nunca mais apareceu)”.
Um grupo de cerca de 40 pessoas manifestaram-se contra as touradas em frente a arena montada em Porto de Mós, há cerca de duas semanas. Munidos de microfone, coluna de som e cartazes, o grupo anti-touradas fez ouvir os seus argumentos em defesa do animal no espaço que lhes estava confinado.
No entanto, segundo afirmou Inês Amado, uma das organizadoras, apenas uma militar do GNR marcou presença no início do protesto.
“Uns dez minutos depois de nos termos organizado com os cartazes exibidos para a praça de touros, uma carrinha que promovia outras corridas de touros estacionou mesmo à nossa frente com o volume no máximo. Pareceu-nos uma forma de provocação e de incitar os aficionados a aproximarem-se. O que acabou por acontecer. As pessoas que se preparavam para ir ver a tourada aproximaram-se do gradeamento que nos separava deles e começaram a insultar- nos e a ameaçar com violência”, relata Inês Amado.
Além de lhes terem sido rasgados cartazes, “agrediram uma das manifestantes, tiraram um telemóvel e atiraram-no para longe (nunca mais apareceu)”.
“Não houve outro tipo de agressão da nossa parte e a GNR só avançou depois das agressões. Via-se que a situação estava a ficar séria, mas não actuou logo. Apesar da resposta tardia por parte da GNR, perguntamo-nos o que poderia ter acontecido mais se esta não estivesse lá. O nosso direito à manifestação consagrado na constituição foi atacado de várias formas”, lamenta a organizadora.
Fonte do Comando Territorial da GNR de Leiria adianta que se registou “uma tentativa de agressão por parte de uma pessoa pró-tourada”, que “foi retirada do local para identificação”. Sem referir o número de militares desta
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