Sociedade
Ministro da Educação aponta Batalha como escola exemplo no País
Iniciativa no âmbito do "Governo + Próximo"
O ministro da Educação, João Costa, apontou hoje o Agrupamento de Escolas da Batalha como um dos exemplos do que de melhor as escolas públicas fazem no País.
Durante a visita que realizou hoje à escola-sede, o governante destacou os projectos Clube de Ciência Viva, jornal da escola e Ubuntu.
“O Agrupamento de Escolas da Batalha é um pouco o retrato do que se passa nos nossos agrupamentos de escolas do País, onde temos 897 clubes, de Ciência Viva e 717 mil alunos envolvidos em atividades de ciência experimental”, sublinhou.
O ministro assistiu ainda a uma demonstração de actividades que o projecto Ubuntu desenvolve com os alunos. Convidado a participar em grupo, João Costa acabou sozinho no seu "quadrado" quando convidados a ir para o centro todos os que estavam apaixonados.
Segundo o ministro, o Ubuntu, “tem permitido que os alunos ultrapassem algumas barreiras em termos de auto-estima, auto-confiança e de relação com os outros”.
“Temos indicadores que mostram melhores desempenhos académicos dos alunos por participarem nestes projetos que trabalham as competências sociais e emocionais”, disse.
As bibliotecas escolares, outro local por onde o ministro passou, também mereceu destaque, pois afirmou que "milhares de alunos participam em clubes de informação e comunicação" e, segundo referiu, foi nos jornais escolares e clubes de jornalismo que "muitos jornalistas despertaram para o jornalismo".
"Tudo o que estamos a ver aqui, que é um grande trabalho dos professores, é um currículo que é muito mais vasto, muito mais rico do que o currículo da forma como o pensamos tradicionalmente."
O ministro assistiu ainda a uma pequena experiência, onde os alunos do secundário ensinavam os colegas do 1.º ciclo. “Os próprios alunos disseram-me que aprendem muito mais quando têm de ensinar. É uma nova forma de ser escola que está a acontecer por todo o país nas nossas escolas públicas e mostra que temos um sistema educativo com muita vida e muito vibrante", referiu.
A região de Leiria não tem sido afectada pela falta de professores, um problema pontual, que os directores têm conseguido resolver. João Costa explicou que o Ministério da Educação resolve todas as semanas “mais de mil horários”.
“A medida de recurso à contratação de escola tem permitido resolver muitos casos. Isto demonstra que esta nossa capacidade de substituição está a funcionar. São sobretudo, substituições de professores”, precisou.
O ministro referiu também que está a ser feito um trabalho conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a formação de mais professores e “vai entrar em negociações sindicais já nas próximas semanas”, para criar “estágios remunerados para que os jovens que escolhem a formação de professores também possam ter este incentivo financeiro”.
Um edifício da Caixa de Previdência do Ministério da Educação vai ser adaptado para alojamento de professores, em Lisboa, anunciou hoje o ministro, durante a visita a uma escola na Batalha, distrito de Leiria.
“O Ministério da Educação tem uma Caixa de Previdência, que tem edifícios em Lisboa. Em conjunto com a administração da Caixa de Previdência já encontrámos um primeiro prédio que vai ser todo disponibilizado para residência de professores”, disse João Costa.
Segundo o ministro, o prédio, situado na Rua do Forno de Tijolo, na freguesia dos Anjos, em Lisboa, “está praticamente pronto a ser ocupado”, estando a tutela em fase de celebração do protocolo com a Caixa de Previdência.
João Costa afirmou ainda que continua a desenvolver um trabalho com o Ministério da Habitação para a atribuição de 29 apartamentos, número que admitiu ser “manifestamente pequeno”.
As candidaturas a estes apartamentos foram abertas em agosto e a tutela está em fase de seleção. Sem conseguir precisar o número de interessados, o ministro confessou que o número é mais baixo do que aquele que esperava.
O governante socialista referiu ainda que o ministério está a trabalhar em mais medidas de apoio aos docentes deslocados. “Não vou dizer se é um apoio financeiro ou um apoio ao arrendamento. Estamos a estudar as melhores maneiras de conseguir garantir que os professores que estão deslocados nestas zonas [Lisboa e Algarve] conseguem ter arrendamento mais acessível ou condições para se fixarem”, acrescentou.
Questionado sobre a falta de preenchimento de centenas de horas letivas, João Costa explicou que o Ministério da Educação resolve todas as semanas “mais de mil horários”.
“A medida de recurso à contratação de escola tem permitido resolver muitos casos. Isto demonstra que esta nossa capacidade de substituição está a funcionar. São sobretudo, substituições de professores”, precisou.
O ministro disse ainda que está a ser feito um trabalho conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a formação de mais professores e “vai entrar em negociações sindicais já nas próximas semanas”, para criar “estágios remunerados para que os jovens que escolhem a formação de professores também possam ter este incentivo financeiro”.