Sociedade
Município da Batalha investe em ecopontos florestais para apoiar a limpeza de terrenos
Resíduos poderão ser levados para a central de biomassa ou indústria de pellets
A Câmara da Batalha vai disponibilizar uma rede de ecopontos florestais, com vista à recolha de resíduos de limpeza de matas ou jardins.
O investimento, superior a cinco mil euros para uma rede inicial de dois ecopontos a instalar nas freguesias como maior mancha florestal de São Mamede e Reguengo do Fetal apresenta um duplo objectivo: prevenir os incêndios e colaborar com os proprietários e produtores florestais na reciclagem dos resíduos florestais, anuncia uma nota de imprensa.
Esta medida é uma forma de apoiar os cidadãos a cumprir voluntariamente as operações de limpeza florestal, sobretudo a população mais idosa. "Quando notificamos as pessoas, elas acabam por limpar o terreno. Mas existem situações de carência social e de dificuldade de acesso aos meios de limpeza que justifica mais este apoio à população. No último ano, investimos mais de 50 mil euros em operações de limpeza da floresta e caminhos nas quatro freguesias do concelho”, salienta Paulo Batista Santos, presidente da Câmara, citado na nota de imprensa.
O autarca destaca ainda que este projecto “acaba por ser uma forma de prevenir e de minimizar os custos dos munícipes nas operações de limpeza florestal”.
“A freguesia de São Mamede será a primeira e já tem o ecoponto disponível na Rua da Serra da Moita, no lugar dos Crespos, em São Mamede. Queremos também criar uma rede que promova a recolha dos resíduos florestais da limpeza de matas ou dos jardins, com possibilidade de depois se transformar em biomassa para levar para a central de biomassa ou na indústria das pellet", informa.
Para Paulo Batista Santos, se for possível “criar uma rede de ecopontos sustentáveis” irá permitir “chegar ao ponto de impedir queimas e queimadas no concelho, reduzindo assim o risco de ocorrências de incêndios florestais”.
“Já estamos a percorrer o concelho em acções de sensibilização em parceria com a Guarda Nacional Republicana, agora há um factor que não dominamos que são as condições meteorológicas”, remata.