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Música em Leiria. Do salão de Maria Antonieta ao 25 de Abril, um festival para celebrar revoluções e evoluções
A edição 42 do Festival Música em Leiria tem mais de 20 datas e inclui uma trombeta com 2 mil anos, o “Pássaro de Fogo” de Stravinsky e o “Requiem” de Lopes-Graça coreografado pela Dança em Diálogos
O maestro António Vassalo Lourenço sublinha a “criatividade rítmica” do bailado estreado há quase 114 anos, em Paris. O Pássaro de Fogo elevou Igor Stravinsky ao reconhecimento internacional e lançou-o como um dos músicos mais originais da sua geração.
É uma “obra emblemática”, que “traz uma linguagem diferente”, realça o director artístico do 42.º Festival Música em Leiria, que começa já este domingo, 17 de Março. E a ponte entre o romantismo e o modernismo que o compositor russo construiu logo em início de carreira (tinha apenas 27 anos) justifica a inclusão no programa “História e Revolução” que a Banda Sinfónica Portuguesa (pela primeira vez a actuar em Leiria) apresenta no Teatro José Lúcio da Silva, pelas 17 horas.
No concerto de abertura do Festival organizado pelo Orfeão de Leiria vão escutar-se, segundo António Vassalo Lourenço, criações “consideradas revolucionárias” na história da música.
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