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Nuno Granja: “Queremos que as pessoas percebam que o Hádoc tem valor acrescentado e económico”

25 mar 2024 16:02

Novidade na oferta do Hádoc em 2024 é a exibição de sete curtas, uma por cada sessão, antes do filme principal, sempre no Teatro Miguel Franco, em Leiria

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Nuno Granja é co-programador do ciclo de cinema documental Hádoc
Ricardo Graça

Começa a 2 de Abril, no Teatro Mi#guel Franco, em Leiria, a 13ª edição do ciclo de cinema documental Hádoc, que até 25 de Junho oferece sete longas metragens e outras tantas curtas, em sessões a acontecer sempre à terça-feira e sempre com início às 21:30 horas. Motim no Paraíso, Quatro Filhas, A Poderosa Afrin: No Tempo das Cheias, Kokomo City, Bobi Wine: O Presidente do Povo, Além da Utopia e A Memória Eterna são os filmes em cartaz.

Que realidade levam ao Teatro Miguel Franco os documentários do 13.º Hádoc?
Em todas as edições procuramos tocar em diversas temáticas, sendo que a própria “indústria” naturalmente lança mais filmes assentes nos temas da actualidade. Ainda assim, invariavelmente, procuramos iniciar o ciclo com um documentário ligado à música, incluir as questões ambientais e de sustentabilidade por um lado, não descurando os acontecimentos geopolíticos. Procuramos ainda incluir filmes que apontem para perspectivas interessantes ou diferenciadas sobre questões sociais, que normalmente resultam em sessões que deixam uma forte impressão junto do público.

Os vossos espectadores saem renovados de esperança, ou, pelo contrário, mais pessimistas?
Depende dos filmes. Procuramos equilíbrio nos filmes que escolhemos porque não podemos estar só a passar filmes que deixem as pessoas deprimidas. As curtas, a maior parte delas, são num registo mais leve. Mas, dos filmes que vamos passar, não é que os temas não sejam pesados, alguns, e sérios, mas não há nenhum que termine sem um toquezinho de esperança. Os próprios realizadores têm esse cuidado. Não todos, e depende do filme, mas a maior parte.

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