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Nuno Monteiro, director do Festival Impulso: “As Caldas estão com uma cena electrónica muito interessante”
Esta quinta-feira, o Impulso propõe concertos de Rita Vian e Cassete Pirata no arranque da temporada de 2022
O Impulso regressa esta quinta-feira com Rita Vian e Cassete Pirata. Que lugar querem ocupar entre os festivais de música em Portugal?
Queremos ser um festival que se aproxima da comunidade estudantil de Caldas da Rainha e da zona centro. Temos uma relação muito próxima com a Escola Superior de Artes e Design. O festival é feito por alunos e professores da ESAD. E muitos ex-alunos. Muitos deles trabalham no meio audiovisual e muitos dos artistas também são ex-alunos. Na nossa edição de 2018 mais de metade do cartaz eram ex-alunos e em 2019 também tivemos muitos ex-alunos no cartaz. É um festival que nasce da escola, um festival jovem, que queremos que chegue a públicos muito diferentes.
Não obstante, têm tido uma programação ambiciosa.
Somos uma equipa que tem desde alunos muito novos a professores que já estão na escola há muitos anos. E isso também se reflecte na programação. Temos todos gostos diferentes e ecléticos e tentamos diversificar a programação. Não quer dizer que o futuro do festival passe exclusivamente pela música portuguesa. Tem sido assim nestes anos, mas, com o crescimento, é natural que tenhamos outras propostas.
Entre divulgar o que estão a fazer alunos e ex-alunos da ESAD e ir contratar artistas fora, para onde pende a vossa preferência?
Para o tipo de música e de artistas que gostamos e nos interessam. Não são necessariamente nem os mais mainstream nem os mais underground. Estamos mais perto do underground, mas ali no meio termo. Agora como o festival está a crescer sentimos que temos de ter propostas mais comerciais, de certa forma, para conseguir ter mais público e diversificar o público. Mas, no fundo, queremos esse equilíbrio entre o desconhecido e o consagrado.
Esta quinta-feira, com a estreia do ciclo de documentários do Doclisboa.
É uma parceira que tínhamos começado em 2019 e vamos retomar este ano. E o plano é fazermos todos os meses, com entrada livre e conversas com os realizadores. É uma forma de aproximarmos o cinema e a música, que são os nossos dois principais interesses.
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