Sociedade

Pais dos colégios realçam falta de resposta em Leiria

18 jun 2016 00:00

CCMI e CNSF preocupados com próximo ano lectivo

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Os presidentes das associações de pais dos colégios Conciliar Maria Imaculada (CCMI) e Nossa Senhora de Fátima (CNSF), em Leiria, João Ferreira e Marta Vasconcelos, respectivamente, estão preocupados com o início do próximo ano lectivo, uma vez que temem que as escolas da sua área de influência não tenham capacidade para receber os 56 alunos que “foram convidados a frequentar o ensino público”, uma vez que duas turmas de 5.º ano perderam o financiamento do Estado.

Em conferência de imprensa, os pais divulgaram o resultado das reuniões que tiveram com as direcções de escolas que os receberam. “A EB 2,3 D. Dinis está pensada para turmas de 30 alunos. Funciona em regime de desdobramento, o que não é aconselhável pedagogicamente. Tem a lotação esgotada. Aliás, foi a D. Dinis que deu origem aos contratos de associação com os colégios da cidade”, refere.

O mesmo sucede com a EB 2,3 José Saraiva, na Cruz da Areia, que já está a “funcionar acima do número previsto”, embora possa receber mais uma turma. A Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, que “tem capacidade para receber mais duas turmas”, está “condicionada pelas obras da Parque Escolar que não se realizaram” e “possui amianto”.

Apesar de não ser da mesma freguesia, Marta Vasconcelos afirma que Marrazes é uma das escolas indicadas para os alunos do CNSF. “Trata-se de uma escola integrada em Território Educativo de Intervenção Prioritária, que poderá receber mais três a quatro turmas. Foi-nos referido que tradicionalmente dos 250 alunos que transitam para o 5.º ano, apenas metade fica no agrupamento.”

Os pais alertam ainda para os “400 a 600 alunos” que estudam fora do concelho e que poderão ter de regressar a Leiria. “Podem ver o quão dramático pode ser a gestão de matrículas, a contratação de docentes e não docentes e de transportes públicos.”

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