Economia

Para muitos, Leiria continua a revelar-se de forma acidental

2 set 2016 00:00

Escolhem a capital de distrito para pernoitar e para, a partir dela, conhecerem a região. No final, acabam surpreendidos com a oferta que a própria cidade tem para lhes dar.

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Daniela Franco Sousa

Vêmo-los nas esplanadas e a passear pelas ruas da cidade. Mas quem serão e o que procuram os turistas que visitam Leiria?

O jornal foi no encalço dos forasteiros, instalados em diversos hotéis e hotels da cidade, e descobriu aquilo que os traz por cá. Conclusão? São muitos os portugueses e os estrangeiros que escolhem a capital de distrito apenas para visitar o património cultural e as praias da região envolvente.

No entanto, acabam por ser surpreendidos com a oferta e com a dinâmica que a própria cidade do Lis tem para lhes oferecer.

Luís Marques, sócio-gerente do Atlas Hostel, explica que este Verão a maioria dos seus hóspedes têm sido portugueses, que vêm maioritariamente de Lisboa e do Sul do País.

É grande também a quantidade de espanhóis que pernoitam nesta unidade, sendo que há ainda uma série de forasteiros de nacionalidades diversas como Holanda, Alemanha, Bélgica, França e Inglaterra.

Os portugueses vêm geralmente em grupos de amigos, sendo que os outros chegam bastante com filhos pequenos ou adolescentes. Neste hostel da Rua Direita (Rua Barão de Viamonte) a duração média da estadia é de cerca de dois dias.

“A maioria dos turistas escolhe Leiria para pernoitar, por se tratar da capital do distrito, e para, a partir daqui, poder visitar a região Centro: Óbidos, Alcobaça, Tomar, Batalha, Fátima e Nazaré”, explica Luís Marques.

Contudo, “acabam por ficar surpreendidos com a oferta e com a dinâmica que a própria cidade tem para lhes oferecer”, salienta o sócio-gerente, referindose às esplanadas, aos restaurantes, aos espaços museológicos e a eventos como o Mercado Medieval, que este ano foi muito apreciado pelos forasteiros.

Tivesse sido a Linha do Oeste requalificada, e mais utilizadores de hostels chegariam à cidade, acredita Luís Marques.

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