Sociedade
Pinhal do Rei continua a ser depósito de lixo
Em 2020, ICNF retirou oito toneladas de resíduos da mata, na Marinha Grande
Gosta de praticar desporto ao ar livre e depara-se com amontoados de lixo, que crescem a cada dia que passa no pinhal, na Marinha Grande, sobretudo em locais mais próximos da localidade, como é o caso da zona compreendida entre Pedreanes e Portela.
A situação denunciada por este munícipe ao JORNAL DE LEIRIA, não é novidade nem para a Câmara da Marinha Grande nem para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que, apesar das várias possibilidades criadas para receber monos, sobrantes de obras e outros resíduos, e apesar das acções frequentes de limpeza na floresta, verificam que a Mata Nacional de Leiria continua a ser usada por muitos como depósito de todo o género de lixo.
“Existem vários locais problemáticos e de recorrentes despejos de lixo ilegal em Matas Nacionais, nomeadamente: Mata Nacional do Casal da Lebre – perto da Estrada dos Guilhermes; Mata Nacional de Leiria – perto das povoações da Marinha Grande, S. Pedro de Moel e Pilado”, reconhece o ICNF que, “periodicamente procede a acções de remoção de lixos, para as quais necessita do acordo e autorização da câmara para entregar o material recolhido na Valorlis”.
Numa das últimas acções de limpeza, precisamente há um ano, em cinco locais na Mata Nacional de Leiria, próximo da cidade da Marinha Grande, o ICNF retirou oito toneladas de lixo da floresta, “compostas por fios eléctricos descarnados, vidros e espelhos partidos, detritos industriais, roupas, plásticos, fraldas e lixo de indiferenciados”.
Cerca de sete anos antes, expõe a mesma fonte, “foram retiradas da Mata Nacional do Casal da Lebre cerca de 54 toneladas, compostas por muito material plástico de automóveis”.
O ICNF lembra que “existe uma boa cobertura de contentores de lixo e de reciclagem distribuídos pela malha urbana, da responsabilidade do munic&iac
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