Viver
Playground. Surma e o Leirena imaginam o fim do mundo com três artistas de circo
A acção decorre ao ar livre sobre uma plataforma insuflável com 12 metros de comprimento e três de largura que se encontra estacionada no rio Lis
Para entrar em cena, os três performers vão a nado ou de canoa. A acção decorre ao ar livre sobre uma plataforma insuflável com 12 metros de comprimento e três de largura que se encontra estacionada no rio Lis, diante do parque do avião, em Leiria. O novo espectáculo do Leirena tem estreia agendada para este domingo, 22 de Setembro, pelas 16 horas. A narrativa convida o público a olhar-se ao espelho: estamos mesmo a proteger o planeta de que (todos) precisamos para viver?
Playground começa com dois homens a trepar o water blob, que, segundo o encenador, Frédéric da Cruz Pires, representa “o último pedaço de terra”, uma ilha num mundo pós-apocalíptico. A superfície, instável como o quotidiano de quem na vida real já sofre os efeitos das alterações climáticas, rapidamente se torna o cenário do conflito e da competição por cada palmo, que a chegada de um terceiro elemento, mulher, só agrava. Mesmo com tréguas, por exemplo, para recolher gotas de chuva, os desentendimentos e a falta de cooperação acabam por condenar o grupo ao pior destino.
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