Sociedade
Politécnico de Leiria projecta 600 camas em residência de estudantes
Previsto investimento de 26 milhões de euros, que será alvo de candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência.
O Politécnico de Leiria vai, no âmbito do Programa Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), avançar com candidaturas para criar mais 600 camas em residências de estudantes.
No total, está previsto um investimento próximo dos 26 milhões de euros, para o qual a instituição irá procurar financiamento através do Plano de Recuperação e Resiliência.
Rui Pedrosa, presidente do Politécnico, explica que as prioridades serão Leiria, Caldas da Rainha e Peniche, onde a instituição tem “maior massa crítica”, pelo número de alunos que abrange, mas que há também projectos para residências de “proximidade”, a criar na Batalha e na Marinha Grande, e para Pombal, onde recentemente foi aberto um núcleo de formação.
Em Torres Vedras, onde existe um pólo do Politécnico de Leiria, está prevista “uma pequena unidade”, em parceria com a câmara, à semelhança do que se passa noutros concelhos, refere o dirigente.
No caso de Leiria, é proposta a construção de uma nova residência numa parcela existente entre os campos de jogos da EB 2,3 D. Dinis e do Politécnico.
O terreno em causa “virá” para o município, “por transferência de competências no domínio da educação”, como se lê na deliberação da câmara, aprovada na terça-feira, na qual a autarquia assume o compromisso de ceder a parcela para a construção da residência de estudantes.
Ainda em Leiria, será apresentada uma candidatura para a requalificação do Convento de Santo Estevão e para a reconversão da parte que está afecta ao Politécnico em alojamento estudantil.
A par da construção de novas unidades, a instituição pretende também investir na requalificação dos alojamentos já existentes