Sociedade
Pombal aposta na floresta autóctone para recuperar áreas ardidas
O Município de Pombal apresentou uma candidatura com o objectivo de apostar na reflorestação com espécies autóctones, visando a recuperação de áreas ardidas, anunciou hoje a autarquia.
Segundo uma nota, o Município liderado por Diogo Mateus informa que requisitou um total de 2.500 árvores, que serão plantadas em mais de sete hectares de terrenos municipais, nas freguesias de Carriço, Pombal e União das Freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca, em zonas ardidas pelo fogo.
O projecto visa a reconversão a recuperação de áreas florestais ardidas, de áreas com pinheiro-bravo, eucalipto e acácias, mas também a informação e sensibilização da comunidade para a importância da preservação e valorização da floresta, informa a autarquia.
As acções de plantação e adubação das árvores, que conta com a participação de voluntários de vários estabelecimentos de ensino, instituições particulares de solidariedade social, juntas de freguesia e da sociedade civil, têm início previsto para novembro, prolongando-se pela primavera e outono seguintes.
A espécie mais utilizada será o pinheiro-manso, incluindo-se também o freixo, a azinheira, o sobreiro e o carvalho-alvarinho.
O Município de Pombal considera que este é um "reforço" na "aposta que tem vindo a ser seguida na valorização florestal e na transição para uma floresta mais sustentável e resiliente, com impactos positivos na qualidade de vida, mas também na sustentabilidade ambiental e na redução dos riscos para pessoas e bens".