Abertura
Por desconhecimento ou comodismo, banhistas ignoram regras e correm riscos
Apesar das placas de aviso e da constante advertência dos nadadores-salvadores, há turistas que todos os anos infringem regras, sejam elas legais, sejam elas de bom-senso. Descansar à sombra de arribas em risco de derrocada ou nadar em zonas onde os banhos são desaconselhados são alguns dos inúmeros exemplos
Não será por falta de placas informativas que, todos os anos, os turistas repetem gestos que os colocam a si e aos outros em risco. Pela costa da nossa região, multiplicam-se os cartazes a avisar sobre as zonas de praia não vigiada, sobre os locais onde a água é imprópria para banhos, também sobre os sítios de águas paradas cujos fundos estão cobertos de lodo, havendo ainda inúmeros cartazes que remetem para o perigo de derrocada das arribas.
Mas, por desconhecimento ou por comodismo, há sempre quem ignore as advertências e regras, sejam elas legais ou de bom-senso. Que o digam os nadadores-salvadores, que a cada ano que passa usam e abusam das palavras e do apito, para afastar banhistas da ondulação perigosa, em dias de bandeira vermelha, para frisar a interdição de animais no areal e que, muito além do que lhes compete, ainda arregaçam mangas para recolher das praias todo o tipo de lixo que muitos veraneantes continuam a deixar no areal. É um trabalho de sensibilização que urge manter, concordam autarcas e nadadores-salvadores.
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