Sociedade

Primeiro Conselho de Ministros realizou-se em Óbidos

8 abr 2024 09:27

Reunião contou com todos os membros do novo Governo: primeiro-ministro, 17 ministros e 41 secretários de Estado

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Reunião decorreu nos paços do concelho no sábado
Câmara Municipal de Óbidos

Óbidos foi o local escolhido para acolher o primeiro Conselho de Ministros informal do XXIV Governo Constitucional. A reunião decorreu este sábado, na Câmara Municipal de Óbidos, com a participação de todos os membros do novo Governo.

“Os senhores secretários de Estado e as senhoras secretárias de Estado só tomaram posse ontem [05 de Abril]”, pelo que esta “é uma primeira oportunidade de estarmos todos reunidos, e de podermos tratar do nosso programa de Governo para apresentar à Assembleia da República”, afirmou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, citado numa nota de imprensa da autarquia de Óbidos.

“Este é um momento crítico na nossa trajectória política, onde as decisões que tomamos moldarão o destino dos nossos cidadãos e o rumo do nosso País. Em tempos como estes, é vital que estejamos conectados com as realidades locais, entendendo as necessidades e aspirações das diversas comunidades que compõem o nosso território”, e que “estejamos atentos às necessidades identificadas aqui em Óbidos, bem como em todo o país”, apontou Filipe Daniel, presidente da Câmara Municipal de Óbidos.

O autarca social-democrata aproveitou a ocasião para "reivindicar a atenção do novo Governo para um conjunto de necessidades sentidas no concelho - mas também na região - designadamente nas áreas da Saúde, com destaque para a falta de médicos e para a necessidade de construção do futuro Hospital do Oeste, da Agricultura, do Turismo e da Administração Pública".

À chegada da comitiva, um grupo de representantes de vários movimentos cívicos do país de agricultores aguardaram pelos governantes. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, o secretário de Estado da Agricultura, João Moura, e o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, mostraram-lhes abertura para conversações.

Em causa estão reivindicações ligadas aos custos de produção, relação laboral com os trabalhadores, e ao combate (com maior eficácia) às alterações climáticas.