Sociedade
Projecto renovado para o Centro Escolar dos Marrazes
Município de Leiria abre concurso para construção do estabelecimento de ensino, suspensa desde 2018
O Município de Leiria aprovou, esta terça-feira, em reunião de Executivo, a abertura do concurso para a conclusão da construção do Centro Escolar dos Marrazes, com um projecto renovado.
O novo procedimento prevê que a empreitada tenha um custo de quase 6,9 milhões de euros e uma duração estimada em 18 meses.
Resultando de um acordo de revogação de contrato em Agosto do ano passado, após a suspensão dos trabalhos em Abril de 2018 por incumprimento da anterior empresa de construção.
Neste projecto, além da correção de anomalias, “houve oportunidade para a revisão do projecto inicial, que foi aproveitado para melhorar alguns aspectos, nomeadamente a criação de mais lugares de estacionamento e de zonas para veículos pesados de passageiros”, informa a autarquia, em comunicado.
Com uma área total de intervenção superior a 31 mil metros quadrados, o Centro Escolar dos Marrazes “pretende dar resposta às necessidades de oferta educativa ao nível do pré-escolar e do 1.º ciclo nos Marrazes, sendo composto por um bloco destinado a jardins-de-infância, um outro para crianças do ensino básico e o pavilhão desportivo, que estará também ao serviço da comunidade leiriense”.
Nesta infra-estrutura passarão a estar integrados os jardins-de-infância de Outeiros da Gândara, Janardo, Bairro das Almuinhas e n.º 2 de Marrazes, além da Escola Básica n.º 2 de Marrazes, num total de cerca de 600 crianças, “promovendo-se a articulação de níveis de ensino diferentes, bem como o desenvolvimento de actividades importantes e necessárias à educação e formação dos alunos”.
Para o Município de Leiria, esta é uma empreitada “prioritária no que se refere ao reordenamento da rede educativa do concelho”, já que, “apesar dos investimentos efectuados nos últimos dois anos na melhoria das condições das escolas dos Marrazes, irá resolver definitivamente problemas relacionados com o funcionamento de estabelecimentos em instalações provisórias e em mau estado, a sobrelotação e consequente desdobramento de turmas e a existência de crianças em lista de espera”.