Sociedade

PSD questiona ministro da Saúde sobre reforço de médicos no hospital de Leiria

3 nov 2023 13:09

"Assume o Sr. ministro da Saúde a responsabilidade política se algo correr mal com algum utente", perguntam os sociais-democratas

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Os deputados do PSD na Assembleia da República enviaram uma pergunta ao ministro da Saúde, na qual questionam a tutela se está prevista a contratação de mais recursos médicos para o reforço do Serviço de Urgência Geral do Hospital de Santo André, em Leiria.

Na missiva, os sociais-democratas questionam Manuel Pizarro sobre se tem “conhecimento destes constrangimentos no Serviço de Urgência Geral do Hospital de Santo André, em Leiria, por falta de recursos humanos” e que “soluções serão adoptadas para garantir que não haja falhas nas especialidades referidas ou noutras para permitir a manutenção do serviço de urgência do Hospital de Leiria”.

“Assume o Sr. ministro da Saúde a responsabilidade política se algo correr mal com algum utente, por manifesta falta de assistência, no caso de se ter de deslocar a um hospital a Coimbra e que não decorra em tempo útil”, perguntam ainda.

O PSD salienta que, no dia 29 de Setembro e, posteriormente, no dia 23 de Outubro, os signatários questionaram Manuel Pizarro sobre as falhas do Serviço de Urgência Geral do Hospital de Leiria, “as quais continuam a verificar-se, tendo sofrido, inclusivamente, um agravamento”.

“Com efeito, o Serviço de Urgência daquele hospital continua a de forma intermitente e a ver suprimidos serviços, alegadamente por falta de recursos humanos médicos. Senão veja-se: o Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia estará encerrado até às 9 horas de domingo e segunda-feira, respectivamente, para além de episódios de encerramento do serviço de urgência pediátrica”, refere ainda o documento.

Considerando que esta é “uma situação inqualificável, dado que a prestação de serviços de cuidados de saúde hospitalares nestas áreas não se encontra garantida”, o documento acrescenta que é “inaceitável que se justifique tal inoperância apenas com falta de recursos humanos”.