Sociedade
Qualidade do ar é boa, mas região ressente-se com incêndio da Mata
Na Marinha Grande, alunos da Pinhal do Rei controlam sensor inovador
A qualidade do ar na Marinha Grande é genericamente boa, mas, sobretudo no período da manhã, é notória a concentração de partículas materiais no ar, deslocadas pelo vento, da praia em direcção à cidade. A destruição da Mata Nacional de Leiria, consumida em mais de 80% no incêndio de 2017, deixou campo aberto para uma rápida movimentação destas partículas, que podem ser nocivas para a saúde.
Esta é uma das conclusões a que chegaram os alunos de duas turmas da Escola Secundária Pinhal do Rei, na Marinha Grande, que estão a monitorizar a qualidade do ar através de um sistema único no distrito de Leiria. Em articulação com a professora Carla Silva, Paula Roque coordena o projecto MAPEAR (Mapeamento Ambiental Colaborativo da Qualidade do Ar) nesta escola.
A docente explica que entre os principais poluentes atmosféricos estão as indústrias, os incêndios florestais, mas também poluentes naturais como o pólen e o spray marinho, que têm consequências ao nível das doenças respiratórias e cardiovasculares. E, embora a qualidade do ar seja boa na Marinha Grande, nota-se, sobretudo pela manhã, maior concentração de spray marinho, que a perda da Mata Nacional fez acentuar na cidade.
Rúben Costa, de 15 anos, foi o estudante de informática se
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