Sociedade
Quase 2.500 pessoas pedem alta velocidade fora da zona residencial
Abaixo-assinado promovido pelo Movimento Cívico Barosa Viva no âmbito da consulta pública do troço Soure-Carregado, que termina esta sexta-feira

Perto de 2.500 pessoas subscreveram a petição promovida pelo Movimento Cívico Barosa Viva a defender a passagem da Linha de Alta Velocidade (LAV) fora da zona residencial. O abaixo-assinado, assinado por 2.472 cidadãos, foi entregue no âmbito da consulta pública do Estudo de Impacto Ambiental do troço Soure-Carregado, que termina esta sexta-feira.
A petição defende a opção pelo traçado B, por ter menos impactos, já que “não passa pela zona residencial e não implica a destruição de quaisquer habitações ou instalações fabris”.
Pelo contrário, a solução A, também considerada “tecnicamente viável” pelo estudo de impacto ambiental, envolverá a “destruição de 18 residências, uma instalação fabril e várias anexos”, assinala o abaixo-assinado.
Através do documento, os signatários “manifestam-se totalmente contra a implementação da opção A”, devido “ao forte impacto negativo em termos patrimoniais e sociais”, e a favor da opção B.
O estudo prévio prevê que este último traçado atravesse o nó de acesso à A8 em viaduto na zona de Albergaria, juntamente com o desvio da Linha do Oeste, em direcção à zona industrial da Barosa, ficando a estação localizada em zona florestal, “sensivelmente a norte do Vale da Arieira”, expõe aquele movimento cívico.