Desporto
Racket Sports Club de Leiria quer apostar no rendimento sem tirar espaço ao ténis de lazer
Projecto encabeçado por André Lopes é o novo inquilino da Mata do Azabucho
A passada terça-feira, dia 1, marcou o fim de um ciclo de 25 anos no ténis de Leiria. Acabado de cumprir as bodas de prata, o Clube Internacional de Ténis de Leiria (CITL) foi substituído pelo Racket Sports Club de Leiria (RSCL) na gestão dos idílicos seis campos da Mata do Azabucho, nos Pousos.
À frente do projecto está André Lopes, uma figura incontornável da modalidade em Portugal, que após cinco anos a trabalhar com as selecções do Qatar decidiu regressar a casa.
A empresa proprietária das instalações abriu a possibilidade de outras entidades se candidatarem à exploração do “histórico” espaço e o RSCL, que tem como presidente Guilherme Lopes, precisamente o primeiro líder do CITL, acabou por conquistar esse direito por três anos.
Agora, a vontade é dar sequência ao que de bom acontecia no local – alguns elementos mantêm-se - e, por outro lado, abrir novos horizontes.
“É uma nova etapa, com um clube recente que vai começar a actividade. A parte social e de lazer, sejam torneios de adultos e de miúdos, sejam festas, sempre foi um dos pontos fortes e queremos mantê-la”, explica André Lopes, que enquanto jogador foi campeão nacional nos escalões jovens e medalha de praia nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Representou ainda Portugal na Taça Davis em duas ocasiões, antes de as lesões condicionarem a sua evolução.
Depois, como treinador, o agora coordenador do departamento de alta competição do RSCL trabalhou com várias atletas top 100 WTA antes de iniciar a ligação com Rui Machado, com quem colaborou cinco anos, atingindo o posto 59 do ranking ATP.
Foi seleccionador nacional da Fed Cup e nos últimos anos colaborou com a federação de ténis do Qatar à frente das seleções nacionais de sub-16, sub-18, e com a Fed Cup júnior deste país.
É precisamente nesta vertente da competição e da alta competição que motivou André Lopes a regressar a Leiria. De tal forma que espera desenvolver uma academia internacional. Foi algo que já tentou no passado, mas acabou por não se proporcionar.
“Pretendemos dar resposta às necessidades de atletas de alta competição, sejam nacionais ou estrangeiros, e queremos ter tudo o que for necessário para que possam desenvolver a sua carreira a partir de Leiria com a no
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