São Ópticas, uma empresa com visão que não esquece o passado na hora de olhar para o futuro

Se a São Ópticas é hoje reconhecida como uma das maiores referências de óticas do país, em muito deve aos seus proprietários que, no final dos anos 90, tiveram a iniciativa de abrir um negócio próprio assente em quatro pilares fundamentais:segurança, qualidade, serviço de proximidade e uma vontade imensa de inovar.

“Considero que os meus pais, dadas as condições que tinham na altura, e que são bem diferentes daquelas que existem hoje em dia, fizeram um trabalho excelente. Souberam arriscar, foram arrojados e seguiram o seu instinto”, frisa Cristiana Cruz, filha de Alcides e Conceição Cardoso, optometrista de formação e que dá também a cara por esta empresa familiar.

“A minha mãe já trabalhava há cerca de 25 anos nesta área e sempre teve uma veia muito empreendedora. Nunca se importou de arriscar e essa foi-se tornando a imagem de marca”, contextualiza.

E a verdade é que quem entra pelas portas da São Ópticas ou explora o seu site dificilmente deixa escapar um pequeno grande detalhe: a maioria dos modelos de armações em exposição são arrojados, destacando-se as coleções pelo leque de opções no que a cores e formatos diz respeito. Difícil é não encontrar algo que vá ao encontro das expectativas, e esse tem sido um verdadeiro desafio para a gerência desta ótica.

Marcas como Akoni, Matsuda,Movitra, Lapima ,Thierry Lasry ou Mr. Leight podem não dizer-lhe tanto quanto Cartier, Chanel, Celine ou Yves Saint Laurent, mas o facto é que todas estas, e muitas outras, podem ser facilmente encontradas nas lojas físicas e em  saooptica.pt, mas dificilmente encontrará as primeiras noutros estabelecimentos em território nacional.

Isto deve-se ao facto de investirem, há décadas, em idas ao estrangeiro com o objetivo de perceberem o que de melhor se faz além-fronteiras e de selecionar marcas com as quais querem trabalharem Portugal a título exclusivo.

“Há quase 30 anos que marcamos presença anual em feiras internacionais do setor em Milão, Paris e em muitas outras cidades. É aqui que assistimos ao lançamento de novos produtos, observamos outros métodos de trabalho, tentamos encontrar parceiros para se juntarem a nós e ganhamos mais mundo”, sustenta.

No sentido inverso, também representantes de marcas internacionais visitam a São Ópticas para uma oportunidade de cruzar as fronteiras do mercado português e até mesmo europeu.

27 anos de investimento e evolução

Quase três décadas depois, a São Ópticas, enquanto empresa, continua a crescer, reinventando-se e tentando estar sempre um passo à frente.

Tem sido esse o segredo para se conseguir manter num meio repleto de clientes cada vez mais informados e exigentes. A vertente clínica, segundo Cristiana Cruz, está também presente no ADN da São Ópticas desde2006, ano em que a empresa apostou no seu primeiro gabinete equipado com material de última geração, que visa desde então dar resposta a nível de consultas ou exames como Campos Visuais, Tomografia de Coerência Óptica (OCT), Topografia Corneal, Terapia Visual, Optometria Clínica e Contactologia Avançada.

Optometrista de formação, Cristiana Cruz assegura que este é um aspeto muito diferenciador em qualquer óptica, pese embora o alto investimento a que obriga: “Não há dúvida que se eu tiver recursos de imagiologia para respaldar as minhas decisões e tiver como base a evidência científica, a consulta é muito mais segura por esse motivo.

Até 2006 trabalhávamos exclusivamente com receitas de oftalmologia, hoje em dia, acredito que o ideal é que ambas as áreas trabalhem em conjunto”. Os gabinetes clínicos de ambos os espaços físicos da São Ópticas estão regularizados pela Entidade Reguladora da Saúde(ERS) e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica(ASAE).

Uma equipa experiente, formada e sempre pronta a ajudar

Outro dos fatores que Cristiana Cruz associa ao sucesso do negócio fundado pelos pais prende-se com a equipa de profissionais delonga data que com eles colabora.“Não hesitam na hora de vestir a camisola” para ajudarem a São Ópticas a alargar a oferta em prol da saúde e bem-estar dos seus clientes.

“São pessoas que os nossos clientes habituais já conhecem, que trabalham connosco há muitíssimos anos, com tato para conhecer as armações, as lentes, para saber olhar para uma receita e ver o que é que é mais adequado, para apoiar da melhor forma o cliente. Até o gosto da equipa tem vindo a mudar ao longo dos anos, porque são pessoas interessadas, atualizadas, com gosto em aprender e que acreditam na importância do seu trabalho. Entendem a cultura de cariz familiar que existe na São Ópticas”, assegura.

Um futuro ambicioso

Com o negócio de família a aproximar-se da casa das três décadas, Cristiana Cruz, a segunda geração, aponta os próximos passos: “O nosso objetivo passa por respeitar o passado mas perceber as mudanças que afetam a empresa e o seu entorno como positivas e como oportunidades, aderindo a elas com curiosidade, inovação, arrojo e alguma loucura. O melhor está para vir”, completa.