Sociedade
Sem sair do papel, ETES já custou quatro milhões de euros
Verba gasta ao longo dos anos em estudos e terrenos para construir estrutura para tratar os efluentes suinícolas da região.
Quatro milhões de euros… É este o valor aproximado do montante que já foi gasto na Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES) do Lis, um projecto que Governo, pela voz do ministro do Ambiente, acaba de deixar cair, alegando “falta de compromisso dos suinicultores” para aderirem ao projecto.
Para Fevereiro, está, entretanto, prometido o anúncio da solução preconizada pela tutela para um problema que se arrasta há décadas. De acordo com dados fornecidos ao JORNAL DE LEIRIA por David Neves, presidente da Recilis, empresa de Tratamento e Valorização de Efluentes, esta entidade recebeu “uma comparticipação de um milhão de euros de dinheiro público”, transferido “mediante a entrega de comprovativos, controlado até ao último cêntimo”.
A essa verba, somam mais de dois milhões de euros “investidos pelo sector” no âmbito do processo da ETES. O dirigente explica que esse dinheiro foi aplicado na compra de terrenos, no dossier da avaliação de impacto ambiental, em estudos técnicos em áreas como a arqueologia, por exemplo, em apoio jurídico e na análise de propostas para o concurso da obra, que, “por decisão do Governo”, acabou por cair por terra.
O número
1100
Já em 2019, depois de o Governo, através dos Ministérios do Ambiente e da Agricultura, ter chamado a si o processo, foi anunciada a transferência de um milhão de euros do Fundo Ambiental para a Á
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