Abertura
Senhora do Fetal, muros de pedra e Fátima, a região nos caminhos do património da Unesco
Constar da lista do Património da Unesco é uma honra que muitos desejam para costumes e tradições locais. As vantagens são inúmeras, mas o processo é longo
Integrar as listas da Unesco do Património Cultural Material ou Imaterial da Humanidade permite o reconhecimento internacional, o prestígio e visibilidade global de práticas culturais ou tradições, a sua salvaguarda, passando pela valorização cultural e o valor que o turismo cultural pode trazer a um território.
Na região de Leiria, além dos monumentos que já estão na lista - Mosteiro da Batalha, desde 1983, e o Mosteiro de Alcobaça, desde 1989 -, há, pelo menos, três exemplos de tradições e património material que se diz serem merecedoras de figurar nestas listas: a procissão com luminárias de Nossa Senhora do Fetal, no concelho da Batalha, a técnica de construção dos muros de pedra seca, que servem de marca registada aos territórios cársicos humanizados, como os das serras de Aire e Candeeiros e de Sicó, e o Santuário de Fátima.
Mas antes de se poder avançar para a candidatura a Património da Humanidade da Unesco, é necessário figurar no Inventário Nacional do Património Cultural.
É um processo longo, moroso, complexo e com várias etapas.
A procissão do Reguengo do Fetal já entregou o dossier de candidatura aos serviços do Património Cultural, I.P., antiga Direcção-Geral do Património Cultural e os muros de pedra estão a recolher informação para fazer o mesmo.
Já o Santuário de Fátima diz que ainda é cedo para se pensar no tema.
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