Economia
Smart Ocean suporta criação de empresas relacionadas com o mar
Apoiar o desenvolvimento sustentável da economia do mar, baseado no conhecimento e na inovação, é um dos objectivos do Parque de Ciência e Tecnologia que vai nascer em Peniche
Promover interações entre academia, indústria e entidades oficiais, para fomentar o desenvolvimento económico e social das comunidades costeiras; apoiar o desenvolvimento sustentável da economia do mar, baseado no conhecimento e na inovação; e fornecer serviços e acesso a uma infraestrutura de excelência são os três vértices da missão a que se propõe o Parque de Ciência e Tecnologia que vai nascer em Peniche.
O Smart Ocean, que o Politécnico de Leiria (um dos parceiros do projecto) deu esta segunda-feira a conhecer ao ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, é um investimento superior a 3,5 milhões de euros e está desenhado para servir de interface entre os sistemas empresarial e científico.
Será dotado de “condições de excelência”, em termos físicos e de equipamentos tecnológico, com vista à incubação de empresas de aquacultura, biotecnologia, inovação alimentar, turismo costeiro e tecnologias de informação, comunicação e electrónica.
“Pretende mudar o paradigma da economia do mar na região”, promovendo a criação de novas empresas e de novos produtos nesta área, explicou na ocasião Sérgio Leandro, coordenador científico do projecto.
Depois da constituição da associação sem fins lucrativos que vai gerir o parque, e de que são parceiros promotores também a Câmara de Peniche, a Docapesca e o Centro de Inovação em Biotecnologia de Cantanhede, foi apresentada uma candidatura ao Centro 2020, que se espera tenha aprovação ainda este mês.
A ideia é que a empreitada da obra do edifício seja lançada ainda este ano e que o mesmo possa entrar em funcionamento em 2021, com a incubação de empresas.
Os números
3,5
“O Smart Ocean não se esgota no edifício, mas ele é uma ferramenta fundamental para este Parque de Ciência e Tecnologia”, explicou Sérgio Leandro na apresentação.
“Com inovação e ciência podemos tornar este território mais sustentável. Temos um porto, indústria e investigação, mas faltava uma plataforma para ligar estas áreas ao tecido empresarial”, afirmou o coordenador científico.
Há já várias empresas interessadas em instalar-se no Smart Ocean: Pontos Aqua (aquacultura e indústria alimentar), Bitcliq (tecnologia da informação, comunicação e TICE), SEAentia e Flying Sharks (ambas na área da aquacultura), I&D Food (inovação alimentar/biotecnologia), Bluegrowth (consultoria), Domatica (internet of things) e Youseame (turismo náuti
Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?
Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.