Sociedade
Tendas e organização da FIABA recebem críticas da oposição
Face às críticas, o presidente da câmara da Batalha afirmou que não encontra "outra solução a não ser tendas" para o certame
Diversos deputados da Assembleia Municipal da Batalha teceram críticas à organização da FIABA – Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha, com menções às condições das tendas e à afluência.
Vítor Correia, eleito pelo PSD, foi o primeiro a criticar as tendas, na última Assembleia Municipal, a 27 de Junho. “A maior parte do orçamento da FIABA – mais de 50% - é precisamente para aquilo que não está correcto, as tendas. Tem de se usar mais do orçamento para dinamizar a feira”, defendeu.
O liberal Ricardo Vala argumentou que a data escolhida para a realização do certame, no final do mês de Maio, “não foi a mais adequada” e também avaliou negativamente o uso das tendas. “Entendo que o objectivo [das tendas] seja proteger das eventuais intempéries que pos sam ocorrer, mas a FIABA sempre foi um local de encontro e convívio entre os locais. Dentro das tendas está fumo, está calor e muito barulho”, considerou.
Em resposta, o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Raul Castro, referiu que o evento na vila tem de ser coberto e, não havendo um espaço com essas condições, não encontra “outra solução a não ser tendas”.
Eduardo Veiga, do Chega, voltou a tocar no assunto para deixar a sugestão de “não fazer só a reunião pré-FIABA, mas no final fazer uma reunião com as mesmas pessoas, para se obter um feedback sobre o que correu bem, o que correu mal e o que é preciso melhorar para a próxima”.
Por sua vez, Carlos Santos (PSD) questionou o executivo sobre a retirada das tendas após o fim da FIABA, “para devolver parte daquele espaço às famílias, pelo menos até às festas de Agosto”.
Mónica Cardoso, vereadora do executivo, confirmou que o caderno de encargos previa a retirada das tendas “assim que terminas se a FIABA”. Contudo, a estrutura ainda se mantém no Parque de Santa Maria da Vitória. “Estamos semana após semana a interceder junto da empresa e não há resposta positiva” para a referida operação, detalhou a responsável, que admite aplicar as “respectivas penalizações pelo não cumprimento” do caderno de encargos.
