Desporto
Tomás Bozinoski garante que a Macedónia do Norte "vai dar a vida dentro de campo"
Guarda-redes luso-macedónio da União de Leiria assume que tem o coração dividido na final que esta noite vai dar acesso ao Mundial no Qatar
“Portugal tem jogadores extraordinários, principalmente na frente de ataque, mas a Macedónia do Norte também tem os seus argumentos e os jogadores certamente vão dar a vida dentro de campo porque vai esta é a oportunidade de uma vida”. Sem prognósticos para esta noite, certo é que Tomás Bozinoski, 22 anos, vai ter o coração dividido na final de acesso ao Mundial2022. O reforço das redes da União Desportiva de Leiria (UDL), que nasceu em Aveiro e é filho do jogador macedónio Vlado, já jogou pela selecção da Macedónia em sub-21 e conhece vários dos jogadores que vão defrontar a selecção das quinas, pelo que não tem dúvidas que será “um jogo interessante”.
Para Bozinoski, o facto de “muitos jogadores saírem do país para jogarem em clubes europeus” foi um factor que influenciou esta “reviravolta” de uma equipa que na última semana venceu a campeã Itália.
Em conversa com o JORNAL DE LEIRIA, na última sexta-feira, o jogador ainda não sabia de onde ia ver o jogo, mas mostrava-se expectante com a confronto de que sairá vencedor, independentemente do resultado.
Portugal necessita hoje, a partir das 19:45, de impor-se perante a Macedónia do Norte, no Estádio do Dragão, no Porto, para garantir o ‘passaporte’ para o Mundial2022 de futebol.
Se a Selecção Nacional vencer esta final do caminho C dos dos ‘play-offs’ europeus consegue assegurar a presença no mundial no Qatar, a sexta consecutiva em campeonatos do mundo.
Na luta pela subida de divisão da equipa do Lis
No balanço do desempenho das selecções que carrega no coração, o reforço das redes da União de Leiria aproveitou também para afirmar que o clube leiriense tem desenhado um ano “muito bom” e recordar que a equipa está “fase muito importante da época”. E garante que a recente derrota da União de Leiria face ao Sporting Clube de Braga B "não muda o optimismo” dos jogadores e da equipa técnica. “Está completamente nas nossas mãos”, afirma o guarda-redes que lembra que “ainda há cinco jogos pela frente”.
De castelo ao peito, sublinha, o objectivo é “acabar a época da melhor maneira e atingir o maior objectivo, levando a União de Leiria à segunda divisão”.