Sociedade
Tribunal de Leiria decretou prisão preventiva para um dos suspeitos de tráfico de droga e lenocínio
Operação conduzida pelo Comando Territorial de Leiria decorreu em Ansião, Cascais e Odivelas
O Tribunal Judicial de Leiria decretou a prisão preventiva a um dos suspeitos de tráfico de estupefacientes, lenocínio e outros crimes associados, detido pelos militares do Comando Territorial de Leiria, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Pombal, que contou com o reforço de militares dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC) de Leiria, Pombal e Caldas da Rainha, numa operação que se desenrolou no dia 4 de Novembro e foi divulgada este sábado.
Numa nota de imprensa, a GNR indorma ainda que outro dos detidos ficou sujeito a obrigação de permanência na habitação, com pulseira eletrónica, e proibição de contacto com os restantes arguidos, enquanto a outro foi aplicada a medida de coacção de apresentações bissemanais no posto policial da área de residência, entrega de passaporte e proibição de contacto com os restantes arguidos.
Os outros dois detidos ficaram proibidos de contacto com os restantes arguidos.
Uma operação da GNR de Leiria em Ansião, Cascais e Odivelas apanhou 23 mil doses de haxixe e leva à detenção de três homens e duas mulheres.
Os militares da GNR actuaram no âmbito de uma investigação criminal por tráfico de estupefacientes, lenocínio e outros crimes associados, que decorria desde Janeiro de 2020.
Apreenderam 23.040 doses de haxixe, 3.230 euros em numerário, duas viaturas, um tractor agrícola, quatro balanças digitais e 12 telemóveis.
Detiveram três homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 33 e os 64 anos.
A operação envolveu o cumprimento de dois mandatos de detenção e oito mandatos de busca: cinco domiciliárias, duas em veículos e uma em estabelecimento.
Dois dos detidos, com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza, e que já cumpriram pena de prisão efectiva, encontravam-se, neste momento, em liberdade condicional.
No decorrer da operação, foi identificada uma mulher de 26 anos por permanência ilegal em território nacional, que foi notificada para abandonar o país no prazo de 20 dias.