Desporto
União de Leiria: “Jogo para a minha família, amigos e para a gente da minha terra”
Na luta pela subida de divisão há jogadores leirienses com formação unionista que correm para levar mais longe o castelo que carregam ao peito. A poucos dias da última jornada em casa, jogadores reforçam a importância do apoio dos conterrâneos e treinador prevê "um jogo difícil"
Faltam duas ‘finais’ para o fim da luta pela subida de divisão, avizinha-se um jogo com um adversário difícil e a última jornada fora de casa.
"Como sempre é um jogo difícil", assume o treinador da União Desportiva de Leiria que na segunda-feira, a partir das 20 horas, defronta "a equipa que se tem revelado mais regular nesta fase" e é actual líder da série, o UD Oliveirense.
"Um jogo que nos vai obrigar a estar no nosso máximo e estamos a preparar-nos para isso", acrescenta Bino Maçães, ciente de que "é um jogo determinante para garantir aquilo que pode ser o desfecho final da Liga e da subida de divisão", mas seguro de que "a equipa tem vindo a crescer de jogo para jogo".
"Estamos muito motivados naquilo que são os nossos objectivos e na obtenção deles, sabendo que vamos ter de sofrer quando tivermos de sofrer e vamos ter de assumir o jogo também porque queremos vencê-lo e porque vencê-lo é importante nesta fase. Por isso: estamos preparados, é um jogo difícil, mas estamos motivados para enfrentar o jogo e dar uma grande resposta contra o Oliveirense", acrescenta.
"Muito satisfeito" com o apoio que tem recebido das bancadas, e que fez questão de agradecer pessoalmente no fim dos jogos, o treinador descreve como "fantástico" o apoio dos adeptos leirienses e garante que isso "tem-se tornado fundamental" para "empurrar da equipa" e "ajudar mesmo nos momentos em que as coisas não estão a correr tão bem".
"Apesar de jogarmos a uma segunda-feira às 20 horas, esperamos que nos possam ajudar novamente e que possa estar muita gente no estádio porque isso vai ser importante e todos juntos seremos sempre muito mais fortes", conclui.
Para continuar a sonhar com o regresso aos tempos gloriosos, a União Desportiva de Leiria quer ganhar os dois jogos mas, independentemente dos resultados, a história já fica marcada pelo ano em que o clube voltou a contar com o apoio de peso dos leirienses no mundo do futebol.
A garra da ‘mágica união’ regressou com quase oito mil adeptos e dois recordes de assistência da nova Liga 3 num estádio onde também há sangue leiriense dentro das quatro linhas. Com o castelo ao peito, o guarda-redes Fábio Ferreira, o avançado Renato Alexandre e os defesas Dénis Martins, Benny e João Vítor carregam a ambição e a responsabilidade de levar mais além a cidade onde nasceram e o clube onde fizeram formação.
“É a minha cidade, jogo para a minha família, amigos e para a gente da minha terra”, conta Denis, de 24 anos, depois de ter regressado ao clube onde começou a formação. “A casa cheia de adeptos torna as coisas mais motivadoras porque queremos mostrar o nosso valor àqueles que nos apoiam e acreditam em nós e temos uma responsabilidade muito grande perante os nossos adeptos e pela cidade, porque no fundo, somos os representantes deles no futebol”, confessa.
Nesta fase importante para todos, a emoção é ainda mais especial para quem, como Renato, de 22 anos, tem trilhado o percurso de uma década com as cores da cidade do Lis.
“Adoro a minha cidade, tenho a minha vida toda aqui e poder defendê-la e representá-la desta forma é algo que sempre sonhei e ambicionei”, assume, sobre os jogos com o apoio dos conterrâneos que enfrenta com “um sentimento i
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