Viver
Válvula. Da pintura rupestre ao grafitti no encontro entre a música e o traço
O ilustrador António Jorge Gonçalves e o rapper Flávio Almada dão corpo a um espectáculo sobre os desenhos que os humanos deixam nas paredes desde há milhares de anos
Palestra? Concerto de hip hop? Provavelmente, as duas coisas. O ilustrador, cartoonista e performer António Jorge Gonçalves e o rapper, activista e investigador Flávio Almada dão corpo ao espectáculo que fala sobre graffiti a partir de manifestações tão distantes como os traços de há 30 mil anos deixados nas rochas por grupos de caçadores-recolectores ou as anotações romanas nas casas de Pompeia.
Da pintura rupestre à lata de spray, por que motivo, desde há milhares e milhares de anos, o ser humano desenha nas paredes? Transgressão ou arte? Comunicação ou ocupação? E pode a desobediência ser legítima? As perguntas cosem o encontro com o público, no próximo sábado, 8 de Junho, com início às 21:30 horas, em Leiria.
Válvula, para ver no Teatro José Lúcio da Silva, faz parte da programação do festival Versátil, que decorre até segunda-feira.
Com palavras de desenho digital de António Jorge Gonçalves e palavras e música de Flávio Almada (LBC Soldjah), o espectáculo conta com direcção musical de Ras M e é uma produção Culturproject encomendada originalmente pelo Lu.Ca – Teatro Luís de Camoões.
Com aproximadamente uma hora de duração, Válvula inclui audiodescrição e língua gestual portuguesa.
Os bilhetes custam 7,5 euros, com descontos aplicáveis.