Sociedade
Vera Ferreira luta para travar desaparecimento de línguas ameaçadas
Natural da Batalha, linguista integra programa da Sociedade de Ciências e Humanidades de Berlim-Brandenburg.
Nascida na aldeia de Santo Antão, Batalha, no seio de uma família "ligada aos números", Vera Ferreira acabou por seguir um caminho diferente e, desde cedo, se deixou seduzir pela diversidade linguística.
Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas e foi durante o mestrado, primeiro, e depois com o doutoramento que se encantou pelas línguas “exóticas”, lutando, desde então, pela sua preservação.
Trabalha como linguista documental no Programa de Documentação de Línguas em Perigo da Academia de Ciências e Humanidades de Berlim- Brandenburg, na Alemanha.
Está também ligada ao Centro Interdisciplinar de Documentação Linguística e Social (CIDLeS), do qual é co-fundadora e que tem sede em Minde, o seu “laboratório” de eleição para estudar o minderico, falado nesta povoação e pelo qual se apaixonou há quase 25 anos.
Vera Ferreira recua aos primeiros anos da escola primária para explicar o seu gosto pela diversidade linguística. Conta que, ao mesmo tempo que aprendia a escrever e a ler em Português, dava os primeiros passos na descoberta do Alemão, como auto-didacta.
“Aos seis anos, comecei a comprar a revista Bravo. Mas não queria apenas ver as imagens dos artistas. Também queria perceber os textos. Então, pedi aos meus pais um dicionário de Alemã
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