Abertura
Voluntários vestem a camisola numa festa sem “doutores” e “engenheiros”
Bancários, empresários, estudantes ou aposentados despem-se de títulos e estatutos para, de forma cooperante e democrática, servir caracóis e imperiais na Feira de Leiria
Nos dias que correm, o associativismo nem sempre é fácil de alimentar, com rotinas e projectos profissionais que deixam pouco tempo para a vida em comunidade, nas associações e clubes da terra. Mas a Feira de Leiria é um evento excepcional, que mobiliza, ao longo de todo o mês de Maio, centenas de pessoas que se voluntariam para trabalhar nas tasquinhas das suas colectividades.
Porque o momento é festivo e decisivo na angariação de verbas para causas muito concretas de cada associação, muito facilmente se reúne vontade e empenho para enfrentar dias agitados, com milhares de clientes famintos a passar pela Praça da Gastronomia.
Médicos, bancários, professores, estudantes e aposentados, jovens e menos jovens, uns mais experientes no mundo dos petiscos, outros nem tanto, vestem aventais, preparam morcelas e caracóis, servem às mesas e tomam conta da caixa registadora, num gesto democrático e de grande cooperação.
Juntos pela construção de um lar de idosos
Agostinho Roda é vice-presidente da Associação de Melhoramentos e Bem-Estar Social de Santa Eufémia (AMBESSE), instituição particular de solidariedade social de Leiria, que se faz representar com uma tasquinha na feira pela quarta vez.
Técnico de planeamento numa rede de distribuição de electricidade, Agostinho arregaça as mangas neste evento, movido pelo objectivo partilhado por todo o grupo: angariar fundos, que ajudarão na construção de
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