Opinião
A esquerda de Frei Tomás
Soubemos recentemente da intenção dos partidos de esquerda de limitar os salários pagos pelas empresas privadas. Ficamos agora a aguardar em que termos pretendem estes partidos, mais uma vez, imiscuir-se na gestão das empresas privadas.
Já não se contentam em criar dificuldades e constrangimentos que prejudicam a sua atividade… Mas importa constatar a falta de pudor de quem exige para os outros aquilo que não faz para si.
Os mesmos partidos que anuíram em aumentar brutal e grotescamente os salários pagos pela Caixa Geral de Depósitos aos seus administradores são os mesmos partidos que querem nas empresas privadas colocar limites. Confuso? É normal. Aqui está um bom exemplo de incoerência. Mas não é o único caso.
Começa a ser um padrão de comportamento destes partidos. Quem não se recorda de recentemente o Governo ter proposto uma lei para impor quotas para mulheres nos conselhos de administração das empresas cotadas em bolsa? E quem não se lembra de, quase em simultâneo, no maior banco português, do qual o Estado é o único acionista, o Governo propor apenas uma única mulher para o seu Conselho de Administração?
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*Deputada do PSD
*Texto escrito de acordo com a nova ortografia