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74 x Caldas. Através da história com Carlos Bunga, Júlio Pomar e Cabrita Reis

28 nov 2024 10:09

É hoje inaugurada em Caldas da Rainha uma exposição que reúne obras de 24 artistas representados na colecção da CGD

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Trabalho de Clara Menéres seleccionado para a exposição que pode ser vista até 3 de Março
DR

A inauguração da exposição acontece esta quinta-feira, 28 de Novembro, em Caldas da Rainha, e está agendada para as 16 horas, na biblioteca da Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria, seguida de visita guiada no Centro de Artes, pela equipa curatorial.

74 x Caldas = Uma Ideia Clara? é a história de Caldas da Rainha contada a partir de 42 obras da colecção de arte da CGD, de 24 artistas: Adriana Proganó, Albuquerque Mendes, Ana Vidigal, Ana Vieira, Bartolomeu Cid dos Santos, Bruno Pacheco, Catarina Lopes Vicente, Clara Menéres, Fernando Travassos, Filipa César, Francisco Queirós, Hansi Staël, Hugo Canoilas, João Gabriel, João Paulo Feliciano, Jorge Queiroz, Júlio Pomar, Luís Ferreira da Silva, Paulo Quintas, Pedro Cabrita Reis, Pedro Diniz Reis, Ricardo Jacinto, Von Calhau! e Zé Júlio. E, ainda, através de obras comissionadas a Carlos Bunga, Pizz Buin e Sara & André.

Com curadoria de estudantes da licenciatura em Programação e Produção Cultural, com Lígia Afonso, a exposição toma como âncora episódios históricos e selecciona artistas que têm, ou tiveram, contacto com as Caldas da Rainha.

Em causa, momentos como o Estúdio SECLA (1950-1960), o Caldas 77: IV Encontros Internacionais de Arte em Portugal, a Bienal Internacional de Escultura das Caldas (1985-1997), a criação da ESTGAD/ESAD.CR (1990), a Galeria dos 30 Dias (2000), o Jardim da Água (décadas de 90 a 2000), o Caldas Late Night (1997-2024) ou o Slow Motion (2000-2003), para destacar uma história da arte e dos acontecimentos artísticos em Portugal a partir de Caldas da Rainha.

“Esta viagem, que é também um exercício pedagógico, propõe uma reflexão sobre a identidade e a memória do trabalho artístico individual e colectivo produzido ou apresentado nas Caldas da Rainha, percorrendo 74 anos (de 1950 a 2024) de uma cidade que afirmamos como um incontornável centro de produção artística contemporânea”, é referido na nota de divulgação.