ADAE dá prioridade ao turismo, cinegética, floresta e bioeconomia em estratégia de desenvolvimento para a região

A ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós) entregou esta semana um pacote com as suas medidas de Estratégia de Desenvolvimento Local de Base Comunitária “ADAE RURAL 2030”, para financiamento no âmbito do novo quadro comunitário Portugal 2030.

A entidade inscreveu nos seus objectivos medidas como a promoção das abordagens de desenvolvimento local integrado, incluindo serviços básicos às comunidades rurais, o incentivar da bioeconomia e da economia circular, o apoio da manutenção e desenvolvimento da pequena e média agricultura familiar e a sua integração no mercado.

Além disso, a ADAE quer valorizar os recursos endógenos através de actividades complementares como o turismo nas zonas rurais, o artesanato, a cinegética e pesca em águas interiores, promover uma gestão florestal activa e sustentável do ponto de vista económico e geradora de bens públicos ambientais/paisagem/lazer e aproximar os níveis de empregabilidade e de direcção empresarial entre géneros.

Para chegar a estes objectivos estratégicos, destinado à preparação da candidatura, a associação promoveu iniciativas para a auscultação de agentes locais e parceiros, através de oficinas e de uma "assembleia de parceiros".

A parceria ADAE é composta por 47 entidades, com mais de 70% de natureza privada e de grande diversidade sectorial, da agricultura à cultura e património, artesanato, turismo, ensino, empreendedorismo e sector social.

A ADAE concluiu assim a primeira fase do processo de selecção e de aprovação de estratégias de desenvolvimento local, com a submissão da Estratégia ADAE RURAL 2030.