Abertura
Alívio após absolvição no julgamento dos incêndios de Pedrógão Grande
Foram precisos cinco anos e 300 depoimentos para os 11 arguidos sob quem recaia a acusação de centenas de crimes de homicídio por negligência e ofensas à integridade física onhecerem o veredicto do Tribunal de Leiria
Sem culpados. O Tribunal Judicial de Leiria absolveu os 11 arguidos suspeitos de terem responsabilidade nas 63 mortes que resultaram dos incêndios em Pedrógão Grande.
Após 60 sessões, 300 depoimentos, a que acresceram as declarações dos arguidos que quiseram falar e a audição da gravação das declarações em sede de inquérito, na terça-feira, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, então responsável pelas operações de socorro, dois funcionários da antiga EDP Distribuição (actual E-REDES), José Geria e Casimiro Pedro, e três trabalhadores da Ascendi (Rogério Mota, José Revés e Ugo Berardinelli), os ex-presidentes das Câmaras de Castanheira de Pera e de Pedrógão Grande, Fernando Lopes e Valdemar Alves, o presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, assim como o antigo vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande José Graça e a então responsável pelo Gabinete Florestal deste município, Margarida Gonçalves, respiraram de alívio e saíram com um sorriso nos lábios. As primeiras movimentações começaram a surgir pelas 8 da manhã à porta do Tribunal Judicial de Leiria.
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